"Ninguém dá o que não tem!"
No dia 04 de agosto, a Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS) fará consulta pública para escolha dos nomes que ocuparão os cargos de Reitor e Vice-Reitor pelos próximos quatro anos. Trata-se de uma consulta que não elege, mas, apenas indica os nomes mais votados pela Comunidade Acadêmica para serem inseridos em uma lista tríplice. Esta passará por uma eleição entre os membros do Colégio Eleitoral e, posteriormente, será encaminhada para a apreciação do Presidente da República. A previsão é de que em novembro já possamos saber quem será o novo reitor.
Nesta consulta
pública, os pesos dos votos são diferentes e são motivo de muita discussão
entre servidores e alunos, uma vez que todos fazem parte da instituição e suas exigências
e necessidades são igualmente importantes. Estamos em plena campanha e duas chapas
disputam os corações e as mentes de todos que fazem da UFMS uma instituição
essencial para o desenvolvimento socioeconômico e político de nosso Estado, da
região Centro-Oeste, do Brasil e do mundo.
Partindo do princípio
de que a UFMS é uma instituição multicampi, autônoma administrativa e
financeiramente, que produz ensino, pesquisa e extensão junto com um corpo
docente, com alunos e técnico-administrativos, podemos considerar que os
desafios são inúmeros e diversos, assim como devem ser as soluções e as
propostas da nova gestão.
Hoje sou
servidora técnico-administrativa, mas já fui aluna da graduação e da
pós-graduação, assim como professora substituta. Vivo a UFMS desde meus 17
anos, quando ingressei no Curso de Comunicação Social – Jornalismo, em 1997. Lá
se vão quase 20 anos! Neste período, a Universidade fez parte do REUNI,
programa federal de apoio, reestruturação e expansão do ensino superior
brasileiro, cresceu em número de cursos e de alunos, mas não tanto de docentes
e de técnico-administrativos. Extinguiu alguns setores, criou outros. Enfrentou
crises internas e externas. Foi taxada de sucateada, mas se mantém firme no
propósito responsável de formar milhares de cidadãos, de todos os cantos do
país e até de outros países, de oferecer capital humano capaz de transformar e
melhorar a sociedade.
Neste momento de
escolha dentro de nossa Universidade, parei para pensar em quão vital é para
todos nós, que formamos a Comunidade UFMS, uma gestão com postura holística e
humanística diante da complexa realidade da Universidade. Precisamos de líderes
que tracem estratégias coerentes e diretrizes que contemplem todos os setores e
públicos da Instituição. Precisamos de nomes com experiência administrativa e que
sejam docentes há muito tempo, pois é um fator de decisão importante para os
que irão às urnas. Assim como foi para mim e me fez decidir por apoiar a Chapa
“Juntos Somos UFMS”, do professor Marcelo Turine, para reitor e da professora
Camila Ítavo, para vice-reitora.
Acredito na expressão
em latim, - Nemo dat quo non habet, ou seja, “ninguém dá o
que não tem”. O filósofo brasileiro Mario Sérgio Cortella explica que “o
sentido da frase é mais profundo. Uma pessoa que não tem lisura, que não tem
decência, que não tem honestidade como convicção interna, não pode oferecê-la.
Perde autenticidade. Praticar o que se ensina, isto é, evitar dizer uma coisa e
fazer outra, é uma conduta ética que queremos o tempo todo, em todos os lugares”.
Prof. Turine e
prof.ª Camila têm mostrado em suas andanças pela UFMS que são possuidores exatamente
do que precisamos, experiência, liderança, capacidade de diálogo, além de
estarem cercados por uma Equipe engajada, motivada, unida, respeitosa, humana, responsável,
cheia de ideias e projetos novos, de olho no futuro, nas parcerias, nos
investimentos, e na excelência, com gente de todas as idades, com todo tipo de
contribuição. Têm consciência de que somente juntos superaremos os atuais e os próximos
desafios.
A proposta da
Chapa não coaduna com o “continuísmo” e vai além da mudança. Ela quer
transformar a UFMS em “um bom lugar para se estudar, trabalhar e conviver”. Propõe
novos tempos. Tempos melhores. Os candidatos têm promovido um ideal comprometido
com a missão da Universidade, têm estimulado o sentimento de pertencimento à
UFMS e o empoderamento dos nossos alunos. São dinâmicos, inovadores e criativos.
Defendem a governança e a otimização do serviço público, a modernização de
setores, fluxos e processos e a ampliação do quadro de servidores. São
conscientes de que a UFMS não pode parar de crescer, e nem sequer pode se dar o
luxo de reduzir seu ritmo de crescimento. Isso é muito ruim. Por isso incentivam
a pesquisa e o desenvolvimento tecnológico da UFMS e de Mato Grosso do Sul, a
ousadia, a coerência e um planejamento estratégico factível.
Para este
momento, só tenho a desejar que, quando eleitos, os candidatos sejam autênticos,
éticos, engajados, responsáveis, conscientes e fiéis ao discurso que têm
proferido, aos princípios da administração pública, ao Regimento e ao Estatuto
da UFMS, e aos seus próprios princípios. Porque é tempo de escolha, de
representar e ser representado, de falar e ouvir. Tempo de ter esperança e de
ser combatente. Tempo de lutar por um ideal que objetiva nada menos do que o
melhor para todos nós! Afinal, “Somos UFMS e juntos somos maiores”!
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